Está fortemente marcado na cultura popular a ideia de que se uma pessoa estiver angustiada com algum problema o mais apropriado é contar o problema pra alguém de confiança (amigo, familiar, psicoterapeuta, etc.) na busca de um mínimo de catarse. O que menos importa é se o outro pode ou não nos aconselhar: precisamos do alívio de ver nos olhos de outra pessoa e de compartilhar nossa dor. Em diversas pesquisas constata-se que a grande maioria de pessoas acha que falar com alguém sobre algo traumático ajuda a suportar a dor com mais estoicismo. Mas até onde isto é verdadeiro?
Em um estudo realizado em 2005, Emmanuelle Zech e Bernard Rime, da Universidade de Louvain na Bélgica, trataram de pesquisar pedindo a um grupo de pessoas que selecionassem uma experiência negativa do passado. Concretamente a pior experiência negativa que tivessem passado na vida, uma na qual ainda pensassem e precisassem falar sobre o assunto. Já dá pra imaginar a classe de temas que surgiram: mortes, abusos, doenças, divórcios, etc.
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