existe uma antiga história que ouvi, chamada o moleiro, o filho e o burro.
vamos a ela: havia em uma aldeia um homem muito pobre que vivia em companhia de seu único filho. um dia, a fome chegou ao extremo e não tendo dinheiro para comer o homem decidiu vender um burro, único animal que possuíam e que lhes podia reder algo.
O pai, então, chamou o filho e lhe disse:
- filho, vamos levar nosso burrinho para a feira.
- sim, pai.
- eu decidi o seguinte: para que o burrinho não fique muito cansado e chegue à feira com mau aspecto, vamos amarrá-lo em um varal e levá-lo nas costas.
- está bem, pai. assim o faremos.
Assim pensado, assim feito. o pai pegou o animal amarrou-lhes as patas no varal e colocou nas costas dele e do filho e lá se foi rumo à feira. em caminho, ao passar pela frente de uma taberna um grupo de desocupados, ao vê-los, gritaram:
- O que é aquilo lá? nunca se viu coisa assim! desde que o mundo é mundo, os burros foram feitos para levar pessoas, mas as coisas estão mudando e as pessoas vão levando o burro. Não se sabe ali quem é o mais burro dos três”.
O moleiro, ouvindo isto, falou ao filho:
– filho, aquelas pessoas estão com razão. de fato não tem sentido levar um burro nas costas quando se pode montar nele.
- é isso mesmo, pai.
Ato contínuo, os dois pararam, desataram as patas do animal e montaram nele. quando passaram em frente a uma fábrica onde os operários estavam entrando, uma mulher falou indignada:
- coitado do burrinho, tão pequeno e carregando aqueles dois bitelões que não têm pena do bichinho.
O moleiro parou e voltou a falar ao filho:
– é, meu filho, eu não havia pensado nisto. vamos aliviar o peso do burrinho. você monta e eu vou puxando.
- como quiser, papai.
Assim seguiram, certos de que estavam fazendo a coisa correta. perto de uma igreja, o cura que estava na porta, disse com acrimônia:
- meu filho, que ato perverso. você montado e seu avozinho, já velho e cansado puxando o burro!
desta vez foi o menino que, parando, observou:
- mais uma vez erramos, papai. monte você que eu vou puxando.
- está bem, filho. e assim a viagem continuou, entretanto, ao passar por uma aldeia próxima à feira, uma jovem, admoestou o moleiro:
- velho malvado! não tens vergonha? tu repimpado na montaria e o menino ao sol, puxando o burro!
só eu me sinto assim? como o pai da história? criar filho é igual levar um jumentinho. todo mundo tem um pitaco.
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