quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O vício da procura

A vida nos leva a buscar algo ou alguma coisa em quase tudo, assim passamos um bom tempo à procura disso, e sempre que encontramos, comparamos com o objeto de nossa investigação e descobrimos que não era bem isso o que procurávamos, e continuamos a nossa sina de cada dia, na interminável caçada por algo que talvez nunca venhamos a saber o que realmente é.

Dependendo do que se almeja neste mundo, encontrar nem sempre é a melhor solução, já que quem gosta de procurar, dedica-se a este empreendimento de uma forma tão agressiva, que a dinâmica desta perseguição se faz um vício, daqueles que invade o pensamento e se aloja por todos os sentidos, promovendo um enfrentamento entre o que se procura e o que se encontra. Desta forma, o achado nunca satisfaz a curiosidade de continuar procurando.

A curiosidade nos leva a lugares inusitados, donde nem sempre nos é possível sair sem seqüelas, mas assim mesmo a vontade da descoberta pelo sujeito curioso vence qualquer barreira que se apresente entre o desejo do encontrar e aquilo que supostamente deveria ser encontrado.

De acordo com o dito popular: “a curiosidade mata”, então, por que ainda existem tantos curiosos?

A razão para haverem tantos curiosos e que o desenvolvimento da humanidade depende deles, pois, sem a criatividade de mentes curiosas a nossa civilização não teria chegado ao nível de evolução, cultural, científica e tecnológica dos dias atuais.

A verdade é que, o bem e o mal, o certo e o errado, o positivo e o negativo estão presentes em todos os animais, objetos e sentimentos. Assim como um navio precisa de um lastro para que não venha a naufragar, o ideal seria que existisse um equilíbrio entre essas duas forças (+ e -), visto que, quando a balança pende mais para um lado os resultados podem ser catastróficos.

Autores: Rocha Filho e Helton Rocha

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