Há tempos não via Paulo, meu xará e ex-colega de escola. Gente super fina, daquele tipo que todo mundo gosta de estar perto. Paulo casou-se e tive a oportunidade de reencontrá-lo num domingo, fazendo compras com sua esposa. Um pouco tempo que fiquei próximo dos dois foi suficiente para ouvir algo que me deixou pensativo.Questionando sobre a necessidade ou não de levar determinado tipo de bebida, Paulo sugeriu a esposa que aceitasse colocar no carinho de compras uma marca, segundo ele por ser melhor que a outra. A esposa logo retrucou: “não! Vai levar esta aqui. Quem manda em você sou eu!”. Pobre Paulo. Eu fiquei envergonhado por ele.
Quantos relacionamentos são levados adiante com a mesma dinâmica: um achando que tem o direito de mandar no outro e fazendo de tudo para dominar o ser amado. Isso não pode ser chamado de amor. O verdadeiro amor deixa livre e não é nada carinhoso impor nossas vontades sobre a pessoa com quem dividimos o mesmo teto.
Casamento não é prisão nem opressão. Quem casa com o intuito de dominar o outro demonstra que não entende nada de amor. Casar-se tem tudo a ver com comprometer-se para entender o outro e assim fazê-lo feliz. A atitude da esposa do meu colega Paulo demonstrou que ela não está preparada para viver a vida a dois.
Quem sonha em casar que cuide primeiro de entender as fragilidades da pessoa amada, pois senão nunca terá como meta a verdadeira felicidade. Marido não é propriedade da esposa, nem tampouco a esposa é propriedade do marido. Respeito é bom e todos gostam, mas dominar o outro não é nada bacana.
Nascemos livres e lutamos pela liberdade. Quando bem vivida, a liberdade nos impulsiona para a felicidade tão almejada. Quem vive preso, seja pela maneira de pensar ou de se locomover, não tem forças para encarar os desafios da vida. Talvez seja por isso que muitos casamentos chegam ao fim: um pega tanto no pé do outro que a vontade de ser livre acaba falando mais alto.
Casamento não é e nem pode ser prisão. Casamento deve ser um exercício de ser feliz fazendo o outro feliz. Quem não acredita neste propósito, que não se case. Não somos obrigados a fazer o outro feliz, mas quem se aventura neste desafio sempre encontra razões para continuar.
Autor: Paulo Franklin
Quantos relacionamentos são levados adiante com a mesma dinâmica: um achando que tem o direito de mandar no outro e fazendo de tudo para dominar o ser amado. Isso não pode ser chamado de amor. O verdadeiro amor deixa livre e não é nada carinhoso impor nossas vontades sobre a pessoa com quem dividimos o mesmo teto.
Casamento não é prisão nem opressão. Quem casa com o intuito de dominar o outro demonstra que não entende nada de amor. Casar-se tem tudo a ver com comprometer-se para entender o outro e assim fazê-lo feliz. A atitude da esposa do meu colega Paulo demonstrou que ela não está preparada para viver a vida a dois.
Quem sonha em casar que cuide primeiro de entender as fragilidades da pessoa amada, pois senão nunca terá como meta a verdadeira felicidade. Marido não é propriedade da esposa, nem tampouco a esposa é propriedade do marido. Respeito é bom e todos gostam, mas dominar o outro não é nada bacana.
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