quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Broncas de Mãe

Toda vez que converso com minha mãe, não posso deixar de reparar que apesar da passagem dos anos ela continua me tratando com se eu fosse a mesma criança sem juízo que corria descalço no quintal de casa fugindo das varadas de marmelo. Eu lembro - e listo abaixo - de quase todas as broncas e censuras que ouvi da mulher mais perfeita e a que mais amo neste mundo e aguardo a cooperação de todos para aumentarmos este manual.


  • Um pouco de sabão e água nunca matou ninguém (mas aquela bucha arranca a pele);
  • Use sempre cueca limpa, imagine só se sofrer um acidente (cuecas limpas devem amortecer os golpes ou devem tratar a gente melhor no hospital);
  • Parece que estou falando com as paredes (ainda que pareça mentira, eu escuto);
  • Vai sair vestido assim? (lógico ou acha que vou trocar de roupa na rua?);
  • Eu não sou sua empregada! (ninguém cozinha como você mãe);
  • Enquanto viver debaixo do meu teto, fará tudo aquilo que eu digo (sim senhora!);
  • Ligue assim que chegar, assim saberei que chegou bem (Pode deixar);
  • Faça o que eu digo, não o que faço (é que sou de seguir o exemplo);
  • Você acha que a roupa tem vida própria, que ela vai sozinha para máquina, se estende, se passa e se recolhe? (eu achava que sim até morar sozinho);
  • Não me pergunte por quê, mas a resposta é NÃO (princípio da autoridade);
  • Não saia com a cabeça molhada, senão pega um resfriado (mas mãe, estamos em Janeiro);
  • Não sentes próximo da televisão, senão vai ficar cego (pois então compre uma TV de 50 polegadas);
  • Não fale com a boca cheia! (porquessm nãofs?);
  • Como você podes dizer que não tem nada que vestir? Seu guarda roupa está cheio (mas quero renovar o vestuário agora sou gótico);
  • Não esqueça de comer as verduras, senão não ganha mais carne (chantagem não vale!);
  • Quantas vezes tenho que dizer...? (Um milhão de vezes?);
  • Vai a uma festa? Com quem? Aonde? Porquê? (Interrogatório?);
  • Como você sabe que não gostas se nem provou? (Não sei, só sei que não gosto);
  • Nunca falei assim com a minha mãe! (eram outros tempos);
  • Não me importa o que todo mundo faz. Me importa o que você faz e isso nunca irá fazer enquanto eu viver, quer me matar é? (chantagem emocional?);
  • Só quero o melhor para você e estou fazendo isto para o seu próprio bem (sei...);
  • Se é homem para tresnoitar, também é para madrugar, levanta vagabundo! (só mais cinco minutos mãe);
  • Já te falaram que dinheiro não cresce em árvores? (mas é para comprar o presente da namorada...);
  • Que parte do NÃO você não entendeu? (volta o princípio da autoridade);
  • Pode ir jogar... após arrumar a bagunça de seu quarto (mas você limpa tão melhor e mais rápido);
  • Quando eu tinha tua idade... (Bons tempos, hein?);
  • Com quem acha que está falando? (ué, com minha mãe);
  • O espertinho tem resposta para tudo, né? (Tenho a quem puxar);
  • Deixa só seu pai chegar para ver! (Danous-se!);
  • Algum dia me agradecerá por tudo isso (Obrigado por tudo mãe!)
Fonte: www.mdig.com.br

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